quinta-feira, 14 de junho de 2012





(...) É impossível ver o próprio reflexo em águas movimentadas,
isso só é possível em águas paradas.(…)
Comecei a pensar em quanto tempo da minha vida
eu gasto me debatendo de um lado para o outro como um peixão procurando o ar
ou desvencilhando-me de alguma preocupação desconfortável,
ou então saltitando alegremente em direção de mais prazer ainda.
E me perguntei se poderia ser útil para mim
(e para aqueles que carregam o fardo de me amar)
se eu conseguisse aprender a ficar parada e suportar um pouco mais,
sem me deixar sempre arrastar pela estrada esburacada das circunstâncias.

in "Comer, Rezar, Amar " - Elizabeth Gilbet

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